Depois dos testes militares efectuados pelo Irão com mísseis balísticos com capacidade de atingir Israel, os candidatos presidenciais reagiram com críticas severas, apesar das divergências no conteúdo.
John Mccain referiu a necessidade de criar mecanismos de defesa mais eficazes contra esta ameaça, enquanto Barack Obama pediu diplomacia mais agressiva contra o Irão.
Mccain pediu à comunidade internacional para agir e impedir as “ambições perigosas do Irão”, acrescentando de seguida que estes testes “demonstram que é preciso um sistema de defesa eficaz, e isso implica a construção das bases de defesa anti-míssil, como as que estão planeadas para Republica Checa e Polónia”. Mccain também sustentou que é preciso trabalhar com os aliados europeus e da região para deter a ameaça iraniana.
Barack Obama defendeu uma “política que faça os iranianos mudar de posição”, voltando a abordar uma diplomacia directa com o Irão, algo que a Administração Bush se tem recusado a fazer com os estados inimigos. Obama também salvaguardou que apoia os incentivos que contribuam para o Irão de desistir dos seus objectivos nucleares. Obama já disse que tudo fará para impedir que o Irão obtenha armas nucleares, mas também defende uma abordagem directa aos adversários da América, nomeadamente encontrar-se com os seus líderes sem pré-condições. Esta posição tem vindo a ser “suavizada” durante a campanha, pois foi alvo de muitas criticas por parte de republicanos e mesmo de muitos democratas. A própria Hillary Clinton e Joe Biden fizeram-no durante alguns debates democratas.
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